A perspectiva limitada de idosos como parte dos problemas econômicos de um país está ultrapassada. Artigo da BBC apresentou nova visão de como pessoas com mais de 60 anos podem ajudar no desenvolvimento de uma nação. É um caminho sem volta.
A população acima dos 65 anos cresce mais do que qualquer outra faixa etária. A taxa de reposição (índice mínimo para estabilidade populacional) está próxima ou abaixo em todos as regiões, com exceção da África, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). A população está envelhecendo, mas em vez de ser um peso para as contas públicas, pode ser a solução.
Em vez da redução da força de trabalho, gastos com previdência social e sistema de saúde, o aumento da “expectativa de vida saudável” transforma pessoas acima de 50 anos em um grupo de consumidores e também de trabalhadores e empreendedores promissor.
Um estudo da KPMG sobre consumidores online, realizado em 51 países em 2017, mostrou que os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964) gastam em média US$ 203 por transação na internet, enquanto os millennials “entendidos em tecnologia” gastam uma média de US$ 173 .
Países como o Japão e a Alemanha já enxergaram esse nicho de arrecadação de recursos. A consultoria Deloitte classificou como “dividendo da longevidade” o aumento da produtividade de profissionais idosos.
Os mimos vão da fabricação de carros destinados aos idosos até disponibilizar óculos de leitura em lugares públicos como os correios e bancos. A indústria também está construindo ambientes de trabalho com técnicas de ergonomia para evitar que problemas de saúde prejudiquem as pessoas com mais idade. O objetivo é prevenir o afastamento ou até mesmo uma aposentadoria precoce. Todos ganham: o idoso e o país.
Leia o artigo completo de Mari Shibata da BBC Work Life.