Lideranças sindicais que integram o Fosperj (Fórum dos Servidores Públicos do Estado do Rio) e o Movimento Recomposição Salarial, Já! realizaram reunião na terça-feira (11) para avaliar a mobilização realizada no último dia 4, em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). O ato marcou a retomada das atividades no Legislativo e reforçou a cobrança pelo pagamento integral da recomposição salarial dos servidores estaduais.
Na quarta-feira (12), as lideranças sindicais protocolaram na Presidência da Alerj o ofício com os nomes dos representantes que integrarão a Comissão de Lideranças, encarregada de representar sindicatos e associações nas negociações com o parlamento. No mesmo dia, ocorreu a primeira reunião da comissão que tratará da recomposição salarial, composta pelos deputados Rodrigo Amorim (União Brasil), Luiz Paulo (PSD), Flávio Serafini (PSOL), Marcelo Dino (União Brasil) e Tia Ju (Republicanos).
A recomposição salarial é uma reivindicação antiga da categoria, que acumula perdas inflacionárias significativas. Em 2024, órgãos como a Alerj, o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a Defensoria Pública iniciaram o pagamento da recomposição em três parcelas, referentes às perdas entre 2017 e 2021. No entanto, o governo estadual ainda não quitou a segunda parcela, de 6,5%, correspondente a 2023, e não incluiu o reajuste previsto para 2025 no orçamento.
O impasse tem gerado insatisfação entre os servidores, que seguem pressionando o governo com manifestações. O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), anunciou que, após o carnaval, os deputados se reunirão com os servidores para apresentar uma proposta condizente com a realidade financeira do estado.
Com informações do Fosperj e do site Tempo Real RJ